As atividades, sob o lema "Todos nós temos nossos demônios", estão programadas para 21 a 27 de janeiro de 2019 na Cidade do Panamá e incluem, entre outros: ritos, missas negras, concertos, batismos, peregrinações, etc.
É impressionante que os detalhes das reuniões e dos lugares sejam revelados com pouco tempo de antecedência, o que sugere uma natureza semi-clandestina desta organização, apesar de ter grande difusão nas redes sociais.
Corina Rueda Borrero, Bacharel em Direito e Ciência Política pela Universidade Católica Santa María la Antigua, e um dos ideólogos deste evento incomum, afirma que "de onde eu vejo, Lúcifer não foi realmente punido por ser mau, mas por não concordar com uma figura que para ele representava o fascismo, isto é, não queria ser padronizado e forçado a fazer tudo o que, em teoria, era chamado a fazer e questionava a autoridade criadora de Deus, porque existir também significa liberdade. Lúcifer foi o primeiro rebelde de nossos tempos, um revolucionário e dissidente que pela primeira vez decidiu dizer não a quem, em teoria, é preciso obedecer sem objeções”.
Mais tarde, Rueda diz: "É então que a idéia de punição para a eternidade não é apenas um mecanismo de controle para nos desmobilizar? Será que nos atreveremos a desobedecer a tirania como Lúcifer?”
Temos que registrar que esta atividade que visa reabilitar a figura do diabo é organizada para os mesmos dias da Jornada Mundial da Juventude de 2019, que também acontecerá na cidade do Panamá.
Já houve reações de insatisfação com a realização da Jornada Luciferiana da Juventude 2019, uma atividade ocultista e semi-clandestina cercada por libertinagem desenfreada.
[Com informações extraídas do Facebook]
Link com as declarações de Corina Rueda Borrero, aquí